terça-feira, 18 de dezembro de 2012

SERRA TALHADA: Servidores da Prefeitura Acionam Ministério Público e Cobram Salários Atrasados...


Mais de dez servidores municipais se reuniram no final da manhã dessa terça-feira (18) para protocolar,  junto ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE), uma ação de cobrança de salários atrasados por parte da Prefeitura de Serra Talhada. Os funcionários reclamam que estão sem receber novembro e desconfiam que também não irão ver em suas contas os pagamentos de dezembro e nem o 13º, esse último benefício está previsto para ser depositado na conta dos assalariados do poder municipal até o próximo dia 20. Além disso, alguns alegam que estão com férias acumuladas há dois anos e reclamam que, por conta do atraso no pagamento, entraram no SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) e Serasa. A promotora Liana Menezes irá acolher a ação.

“Muitos de nós tivemos que tirar empréstimos consignados juntos ao bancos para poder sustentar as contas da casa com esse atraso. O que acontece é que, mesmo nos devendo salários, a prefeitura continua descontando da nossa conta o repasse do consignado, mas não está repassando para os bancos, que estão nos colocando na lista de inadimplentes”, denuncia o servidor Luciano Santos, lotado na Secretaria de Assistência Social. Essa queixa pareceu comum a quase todos os funcionários que procuraram o MPPE nesta terça-feira (18). “Meu nome já entrou no SPC e no Serasa por conta disso”, reclamou o funcionário Júnior Pereira, da Secretaria de Obras.

Os servidores acreditam que acionar a promotoria pública é uma medida preventiva para que o governo pague os salários em atraso e também os benefícios que estão por vir neste fim de ano. “Queremos que a prefeitura atualize os nossos salários e realize nossos pagamentos antes que o governo atual acabe. Porque, pelo tempo que temos no funcionalismo, sabemos que essa inadimplência não é fruto somente desta gestão, mas já virou costume de governos anteriores de terminarem as gestões assim, nos devendo. Então, queremos Justiça”, exigem os servidores José Luciano, da Guarda Municipal e Cléber Max, que atua como agente de trânsito

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